terça-feira, 13 de outubro de 2009

Torre Eiffel e Arco do Triunfo

Bonjour!
Hoje começamos a lavar roupas. Uma viagem com mais de 15 dias tem destes impecílios. Nada de mais quando se tem uma máquina que lava e seca. Joga-se tudo dentro, liga e voilá! Tá certo que não passa, mas homens não ligam, e as mulheres fazem vista grossa...
Um novo dia claro, com nuvens abertas permitia bons períodos de sol. Optamos pela subida à torre Eiffel e ao Arco do Triunfo. Para chegar lá, resolvemos utilizar as Velibs, bicicletas disponíveis a todos, sempre próximas das estações de metro e dos pontos turísticos. Através de um terminal, você escolhe a língua de sua preferência,
compra um bilhete para um ou mais dias, cria uma senha pessoal e retira a bicicleta. Elas ficam presas em um suporte com trava. Quando você quer retirá-la, escolhe no painel qual suporte você deseja liberar e pronto. O serviço custa 1 euro por bilhete e 1 euro por bicicleta /
hora retirada. As bicicletas são boas, com 3 marchas, faróis dianteiros e traseiros e uma cesta de compras. Paris é bastante plana, o que não requer grandes esforços dos ciclistas. Dá pra perceber que até mesmo os parisienses utilizam os serviços. Quanto ao pagamento, é feito pelo cartão de crédito e, caso você não a devolva, serão debitados 150 euros do seu cartão. Para devolvê-la, basta encontrar qualquer ponto das Velibs na cidade, encaixá-la em um suporte vago e aguardar pelo sinal sonoro e luminoso. Pronto, fácil assim.
Voltando ao nosso roteiro, saímos do museu D'Orsay e fomos direto para a torre Eiffel. Demoramos uns 20 minutos para os bilhetes e mais uns 20 até o topo da torre. A vista é de impressionar e podemos dizer que é a nova torre de Babel. Muita gente de muito lugar diferente. É lindo. Não dá pra deixar de fazer. Dá até pra tomar uma taça de champagne lá em cima por 10 euros. Bem pensado, não é? Tinha muita gente com taça na mão.
Descemos, pegamos novas bikes e rumamos para o Arco. Da torre até lá, tivemos uma certa subidinha, mas Mari aguentou bem. Parece que a bike
não afetou muito seus pés. Outro detalhe que notamos, é o respeito pelo ciclista. Os motoristas mantêm distância e sempre dão preferência, sem reclamar, inclusive, quando fazem as ultrapassagens, tomam bastante distância.
Já no arco, compramos os bilhetes e subimos exatos 284 degraus em uma estreita escada caracol. Parece muito, mas nem é tão ruim assim... Antes de chegar ao topo, existe um pequeno museu interativo e alguns souveniers (como em qualquer outro lugar). A vista de lá é bem interessante pois 12 avenidas tem origem ali. Foi uma idéia de Georges-Eugène Haussmann, em 1852, para arejar a cidade, que tinha muitos lugares insalubres.
Retornamos caminhando pela Champs-Elisée até o metro e de volta para casa. No jantar recompensamos o João uma nova massa, agora ao molho gorgonzola e sálvia fresca. Todos os ingredientes conseguidos alí mesmo, nos mercados locais.

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