quarta-feira, 28 de outubro de 2009

De volta a Paris

Goedemorgen!
No post do domingo, faltou mostrar o belo café da manhã holandês, preparado pelo Edu, e mais uma curiosidade local.

O café da manhã estava completo. A curiosidade era o croissant enlatado. Compramos no dia anterior, uma lata de papelão, parecida com a lata das batatas Pringles, porém um pouco menor, com 6 grandes croissants (???). Você chega em casa, rasga a lata e aparece uma massa branca, enrolada como se fosse um rocambole. Ao desenrolar a massa, se percebem picotes, que devem ser cortados, e que formarão triângulos. Basta agora enrolar os triângulos no formato de croissants, e voilá. San, não falei que eram todos industrializados na França? Hahaha.



É bem verdade que, tirando o formato, nada mais tem a ver com o croissant francês. Mas como um pão quentinho, no café da manhã, está excelente. Valeu Edu!
Hoje, segunda-feira, é o dia de voltar para a França. Nosso período de Holanda acabou.
Irmãozinho, valeu a hospitalidade e sua dedicação durante nossa visita. No verão, nos veremos de novo no Mamanguá. Kuki, já está marcado, veja o que dá para fazer!

Saímos da Holanda as 13:06h, de trem bala para a Gare du Nord, em Paris. O trem é excelente, tem internet a bordo, bar e restaurante. No caminho até Bruxelas, o trem não foi tão rápido quanto esperávamos, porém depois acelerou bastante, e fez jus ao nome.
Chegamos em Paris pontualmente as 16:35h, conforme previsto, em uma bela e esolarada tarde.
De metro, fizemos todo o percurso até a casa de San e João, depois saímos todos para jantar e tomar uma boa soupe D'Olignon.
Boa noite a todos...

Curiosidades da Holanda...

Goedemorgen!
Várias coisas nos deixam impressionados nas viagens. Por aqui, posso destacar o respeito pelo próximo, em todos os sentidos. Em primeiro lugar, todos aqui são tidos como honestos , antes que se prove o contrário. Partindo deste pressuposto, duas coisas são incríveis.
O transporte público não tem catracas. Você pode entrar em qualquer meio de transporte sem comprar passagens. O Estado acredita em você e sabe que você vai comprá-la, pois é seu dever. Para evitar as exceções, aleatoriamente um fiscal entra no transporte e pede seu bilhete. Caso você não o possua, uma multa lhe é aplicada alí mesmo, ou enviada a sua residência, caso seja residente.

Outra demonstração dessa confiança foi em um grande supermercado. Você pode pegar, logo na entrada, algumas sacolas grandes e um leitor de código de barras.

Você escolhe tudo o que quer, lê o código de barras com o leitor e coloca dentro da sacola. Ao sair, você não passa pelos caixas. Você vai até uma máquina, conecta o leitor nela, ela lhe apresenta a conta, você paga, pega as sacolas, e vai embora. Sim, só isso. O mercado se reserva o direito de fazer uma amostragem, quando achar necessário.


Você se sente realmente diferente por aqui. É bom se sentir seguro e respeitado.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Domingo pelos parques da cidade

Goedemorgen!
A Holanda é um lugar perfeito para bicicletas. Você pode andar pelo país todo através de ciclovias, construídas próximas as estradas e linhas de trem, todas arborizadas, e com visuais lindos. Hoje tiramos o dia para pedalar. Juntamos o mesmo time do jantar da noite anterior, exceção feita ao Greg, que teve trabalho em pleno domingo.
Nos encontramos em frente a estação central de Den Haag, e iniciamos o roteiro. Nossa intenção era passar pela casa da rainha, dunas, almoço por lá, mirante e de volta a estação central. A 200 metros do início, já nos deparamos com alguns animais no parque, em pleno centro da cidade, este com trilhas para caminhada, biciletas e até cavalos. Pelas trilhas encontramos famílias inteiras pedalando, casais de idosos, ciclistas bem equipados, e turistas como nós. O dia estava ensolarado, mas a temperatura não passava dos 10 / 12oC. Para eles, um dia perfeito. Para nós, um dia lindo, mas ainda sim, frio.



O trajeto até o restaurante, próximo as dunas, foi perfeito. Inúmeras alamedas com as cores do outono, folhas pelo chão e a brisa fria. Levamos algum tempo para achar a saída para as dunas, mas nada desesperador. Pouco depois, estávamos comendo. O restaurante estava bem cheio, e creio ser um programa de domingo dos locais. Um excelente espaço para as crianças, um salão interno com mesas e lareira, uma área de mesas externas, onde comemos, um pequeno museu das águas, e um cocheira para cavalos.
A Holanda retira parte de sua água doce das dunas, proveniente das chuvas, e que naturalmente já está filtrada. Por esse motivo, a visita a determinados locais é vedada, e somente liberada em certas épocas do ano.

O almoço foi simples, porém saboroso. Panquecas e sopa. Saindo de lá rumamos para o mirante, de onde se podia enxergar o mar, os prédios do centro de Den Haag, e os pontos altos de algumas cidades mais distantes. O país é extremamente plano nesta região. Antes do por do sol, por conta do Wii, Helmet nos surpreendeu com um frisbee. escolhemos um campo próximo para algumas tacadas. Até que nos saímos melhor na vida real, principalmente eu.

Pedalamos por 4 horas ao todo, em um grande anel. Bom para suar e desenferrujar um pouco.
Ótima qualidade de vida de todos por aqui. Estão de parabéns.

Sábado em Amsterdã


Goedemorgen!
O dia amanheceu chuvoso e frio.
A vontade de ficar em casa, embaixo das cobertas era grande, mas mesmo assim, resolvemos sair. Afinal, passaríamos pouco tempo na Holanda. Não tem como vir para cá, e não conhecer Amsterdam. O primeiro impacto da cidade foi bastante estranho. Pode até parecer um pouco de exagero meu, mas eu poderia descrevê-la como a porta do inferno. Sei que é forte, mas o clima lá é bastante estranho, questão de sintonia. Um local onde "quase" nada é proibido! O uso de algumas drogas é liberado, em lugares fechados, da mesma forma que a prostituição. Elas são um evento à parte, pois ficam expostas em vitrines, oferecendo seus préstimos, e chamando clientes. Tem de tudo, tudo mesmo... E por aqui é uma profissão legalizada, inclusive com carteira assinada!

Dêem uma olhada nesta placa e imaginem só o que pode ser "and much, much more..."

A cidade é um pouco sombria, e acho que o tempo ajudou nisso, aquele frio cortante, com chuva... Ainda assim, às 14h, centenas de turistas, famílias, adolescentes em grupos, e toda sorte de tipos e culturas, lotavam as ruas. Cada qual com seus desejos e curiosidades.
O outro lado é cheio de lojas, um shopping a céu aberto, igual à nossa José Paulino, tão cheia quanto.

Perto deste lugar tem uma feira de flores, com inúmeras barracas de venda. É bastante contraditório. Se alguém me perguntasse se gostei, não saberia responder, é diferente de tudo que já vi, simplesmente tem que conhecer. O Edu nos levou para almoçar num restaurante muito bacana. Imaginem uma praça de alimentação onde todas as lojas estão preparando pratos, porém você os pega, e não paga diretamente. Você pode escolher diferentes pratos, de diferentes lojas, criar sua refeição, e depois escolher um dos caixas espalhados pelo local para pagar. Depois você muda de andar, e se senta para comer. A comida estava deliciosa, feita com ingredientes muito frescos. Saindo de lá, compramos uma caixinha de chocolates belga, muito bons por sinal, e fomos comendo no trem. O Edu convidou alguns amigos para jantar, então passamos no mercado, compramos os ingredientes e voltamos. Preparamos tudo e, quando eles chegaram, Greg, Carolina e Helmet, este temperou de forma espetacular a sopa de abóbora, colhida pelo próprio Edu, na Ucrânia.

O clima do jantar foi excelente. Brasileiros, Suecos, Poloneses e Alemães, diferentes culturas sentadas à mesa, conversando animadamente, como uma grande família, sem fronteiras. Após o jantar, um filme, chá e fomos dormir. Um excelente fim de dia!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ela voltou!

Goedemorgen,
Acho que é um hábito holandês esmurrar a porta, pois hoje às 7h45 acordamos com um barulho infernal! E não é que era nossa mala? Intacta, perfeita! Ficamos muito felizes! Nosso plano hoje foi ir para Delft, uma pequena cidade próxima a Den Haag. Pegamos o trem e rumamos para lá.


O Edu já tinha dado as dicas dos pontos fortes do local, então fomos a eles. As ruas por aqui são muito planas, então só tem bicicletas para todo o lado. Já tinha ouvido falar, mas não imaginava que eram tantas. Segue uma amostra.

Uma das indicações foi uma igreja com 375 degraus sim, aqui você passeia, conhece lugares incríveis e ainda deixa os glúteos em forma. Não podemos nos esquecer da descida, o que totalizam 750 degraus! A vista de cima é muito bonita, o que faz valer a pena estar lá.
Próximo ponto: uma ponte medieval ao lado do canal, maravilhosa, mas o que nos encantou mais foi a casa ao lado dela, puro charme!




Como ningém é de ferro, a terceira e última indicação foi da verdadeira torta holandesa. Pasmem: a verdadeira torta holandesa NÃO é aquela que comemos no Brasil, com creme, biscoito e chocolate e, sim uma de maçã! Ela estava perfeita! Para acompanhar, um capuccino.

Pegamos o trem de volta, chegamos em casa e, enquanto o Edu não chegava, fomos jogar Wii!
À noite fomos jantar num restaurante vegetariano, próximo da casa dele. O local era uma antiga escola de sapateiros, muito amplo, bonito e com uma comida deliciosa.
Andamos um pouco pelas ruas, e depois voltamos para casa, agora para jogarmos baralho. Igual fazemos no Brasil com o casal amigo, jogamos baralho e bebemos chá. Um ótimo fim de noite!

Um dia para recuperar as forças!

Goedemorgen,
Depois do dia estressante de ontem, resolvemos tirar o dia para descansar. Fomos no centro só para o almoço e, voltamos.
À noite, os meninos saíram para comprar o Nintendo Wii, que o Edu tanto queria, e ficamos jogando até tarde, com mais 2 amigos dele.
O fato engraçado do dia se deve à tentativa dos meninos em tirar o lacre da caixa. Achamos, que o vendedor da loja, se esqueceu de retirá-lo, então o Edu simplismente cortou o cabo e, o alarme disparou! E não parava! A idéia deles? Colocar embaixo da água, mas não adiantou. Então, eles resolveram destruí-lo, e tirar a bateria. Agora sim! Coisa de menino!
Já ia me esquecendo: o Edu recebeu um SMS, avisando que nossa mala será entregue amanhã entre as 7h30 e 12h30! Queremos muito acreditar!

Holanda e, onde está a mala?

Bonjour,
Hoje levantamos as 7h30 e rumamos para o aeroporto de Nice. Nosso vôo para a Holanda estava marcado para as 9h30. O cara do hotel disse que era super tranquilo e, nós na ingenuidade, acreditamos. Antes de fazer o check in, abastecemos e fomos devolver o carro, no próprio aeroporto. Disseram- nos que embarcarímos na plataforma 2, que era próxima do local de devolução. Quando chegamos a tal plataforma 2, nada; tínhamos que pegar um ônibus para a plataforma 1, isso as 8h45. Chegamos para fazer o check in as 9h! Para a nossa surpresa, já estava fechado! Tentamos convencer uma francesa (que graças a Deus tem alma brasileira), a dar um jeitinho e nos encaixar no vôo. Depois de alguma insistência, ela cedeu. Nos passou na frente, emitiu os bilhetes, fez o embarque da mala e disse, agora corram! Foi o que fizemos, saímos correndo aeroporto a dentro, procuando o local de embarque, muito mal sinalizado, por sinal. Pegamos um tráfego na hora do RX, mas deu tudo certo, pelo menos a primeira parte, estavámos dentro do avião! De Nice à Amsterdã são só 1h30, bem rapidinho. Fiquei impressionada com o serviço de bordo: você recebe um livreto com tudo o que pode comprar, sim: COMPRAR! Parece um mini free shop, incluindo cosméticos, roupa, óculos... e claro comidas e bebidas, nada de graça, nem água! Passada 1h de vôo, o Má resolveu ir ao banheiro, nossos assentos estavam ao lado dele. 1 segundo após ele ter entrado, a aeromoça olhou para mim com cara de furiosa, fez um gesto, perguntando se ele estava lá, e acenei que sim e, num ímpeto de fúria, a pequena com toda sua delicadeza, começou a bater na porta, como ele não abriu, ela passou a esmurrar com toda sua força. O avião todo olhou para trás, observando o ato bizarro da moça! Sem sucesso, ela continuou até que ele terminasse e abrisse. Ao vê-lo, deu-lhe uma bronca, mandou sentar e lacrou o banheiro. O avião só desceu 20 min depois disso!
Chegando no desembarque fomos buscar a mala, com um sentimento interno de que ela não estaria lá. E como se já soubessemos, ela realmente NÃO estava!
Preenchemos um formulário, demos o endereço da casa do Edu, que fica numa cidade próxima e, saímos de lá pensando em acionar o seguro bagagem, sem muitas esperanças de revê-la.
Pegamos o trem, encontramos o Edu na estação e fomos almoçar.



Parlamento Holandês, lindo!

Pereira na rua do Edu, carregada!

Após, fizemos um passeio pelo centro de Den Haag, compramos ítens básicos de sobrevivência e fomos para casa. Quando o Edu chegou do trabalho, tinha jantinha pronta. Preparamos um risoto de legumes, já que os 2 são vegetarianos. Bebemos vinho e, fomos dormir.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Alpes Franceses


Bonjour amigos,
Depois de um dia na praia, decidimos visitar uma estação de esqui, os franceses chamam de Alpes Marítimos, já que fica a 90 km de Nice, e no topo das montanhas, se consegue ver o mar. Lá fomos nós para Isola 2000 (nomezinho estranho, mas o lugar é maravilhoso)! A viagem até lá é já é uma aventura, pois a estrada corta o centro do Canion,cheia de curvas fechadas e túneis, entre as montanhas, cobertas por neve. Chegando lá, não estava nevando, pois havia sol, mas tinha nevado à noite, e o chão estava coberto dela. A estação também estava fechada, a estavam preparando para o mês que vem, quando efetivamente, começa a funcionar. Vale a visita!



Saindo de lá, voltamos para Nice para o almoço. Escolhemos outro restaurante, desta vez, chamado Scusi (sim, ele fez jus ao nome). Deliciamos um nhoque incrível (daqueles de vó!) que era o prtao do dia. Eu queria lasanha, mas scusi não tem. Pedimos vinho, scusi também não tem!Vamos pagar com cartão de crédito, scusi não aceito! Então, demos uma nota de 50, scusi não tenho troco! Fala sério, que lugar é esse? Parece até brincadeira, mas o pior é que é verdade! Tudo bem que o nhoque estava divino, mas era tudo que se podia pedir naquele local!

A tarde demos uma relaxada! Saímos, mais uma vez a noite, para jantar a nossa preferida sopa de cebola (que vamos tentar reproduzir)! E pegamos um pouco de chuva na volta.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Segunda brava. Hoje entramos no mar!

Bonjour!
Hoje, levantamos com o desejo de aproveitar Nice e, com o espírito de aventura para entrar no mar.
Ainda no café da manhã, fomos surpreendidos por um convite da galera do hotel para um churrasco. Todo o staff do hotel, mais alguns hóspedes foram convidados. Legal!
Bem, saímos cedo e decidimos uma caminhada para esquentar, e deixar que o sol fizesse a parte dele. Fomos a colina do castelo, sendo que este já não existe mais. Sobrou apenas o jardim com uma vista maravilhosa. Não dá pra cansar de ver a cor do mar... Para chegar ao alto da colina, tem que se fazer algum esforço, via uma bela escadaria, de elevador (pagando, é claro) ou de carro, com estacionamento e tudo. Descobrimos isso depois de subir tudo.

Dada a vontade de entrar na água, descemos e fomos procurar o melhor lugar para ficar. No primeiro bar da praia, havia várias pessoas de terno e gravata almoçando. Não parece bom. No segundo, faltavam espreguiçadeiras de praia. Também, não bom. O terceiro parecia ideal: espreguiçadeiras e exatamente duas vagas. Descemos e fomos ao encontro do garçom. Bonjour. Bonjour. I want a chair on the beach. First line, Second line or Third line? Excuse me, sir? Yes. 16 euros, 14 euros or 12 euros per person. What?!? Tentei argumentar que iríamos almoçar no local, e ele só faltou nos perguntar: E daí? 32 euros para sentar na primeira fila. Nem se eu fosse passar o dia inteiro. Mais uma oportunidade de negócio em Nice. Aluguel de cadeira de praia e acessórios.
Óbvio que saímos dalí e sentamos nas pedras mesmo. Mari testou a água até os joelhos e decidiu que seria tudo. Já estava suficiente. Eu optei por cair dentro. Se tinham vários nórdicos dentro da água, não devia ser tão mal assim. Agora vem o outro lado. O bar da praia também iria servir de vestiário, afinal nós estávamos com a galera do frio, até então. Agora, eu precisava colocar o calção, na frente da arquibancada de velhinhos e transeuntes do calçadão. Detalhe: Só trouxemos uma toalha de rosto do hotel... Recomendo a técnica da abstração. Abstraia a presença de todos e imagine que é a coisa mais natural do mundo.

Bem, não sei se hoje estou em alguma foto na internet, mas troquei. Quanto a água, é como entrar em cachoeiras. É frio pacas quando entra, continua frio durante, e só melhora quando sai. Valeu! Como diríamos eu e Américo, pode ser o último banho de nossas vidas...
Agora é comer para esquentar. Só utilize os restaurantes da praia para beber. Recomendamos sair da avenida da praia, e comer na quadra de trás, onde existem inúmeros restaurantes e, dada a proximidade com a Itália, ótimos italianos. Comemos em um deles. Parecia filme da máfia. O dono era um velho baixinho e os dois garçons tinham cara de gangsters. Boa parte dos italianos que entraram foram recebidos com beijos nas bochechas e alguns tapas calorosos nas faces. A arte imitando a vida...

Torta de limão

Tiramissu - A busca continua...

Agora, era hora de pensar no churrasco do fim de tarde. Primeiro, sou vegetariano e tinha que estar preparado para não passar fome, depois, sabe-se Deus o que se come em um BBQ europeu. Até Mari poderia se dar mal. Bem, compramos pão, manteiga, alho e queijo para assá-los. Podiam nos chamar de loucos, mas estaríamos lá.
O churrasco foi muito descontraído, e assaram só embutidos e costeletas de cordeiro. Utilizam vários molhos depois, para temperar. Ainda tinha uma boa salada e as "invenções" de nós brasileiros (pão com alho e provolone na brasa). Não sobrou nada.
Chegou um cara com violão e começou a tocar, chegaram os amigos e as amigas dos amigos, logo, havia umas 30 pessoas. Detalhe: Só dois franceses.
Agora falando das bebidas, tinha tudo: vinho quente, cerveja, algo parecido com kirsch, porém de pêssego e tão forte quanto, servidos aos shots, whisky cowboy, Campari e, óbvio, vinho. Tudo junto e misturado. Cada hora uma rodada diferente... Foi bom, mas acabou às 22hs, com todos ajudando a recolher tudo e arrumando o ambiente. 22:30hs todos já tínham dispersado.
Nós, como estamos hospedados, foi deitar e dormir.
Boa noite.


Domingo. Destino: Grasse

Bonjour!
Hoje tiramos o dia para conhecer Grasse, porém antes do passeio, voltamos a feira livre de Nice, primeiro para que San e João a aproveitassem, e depois para comprar algumas frutas. O café da manhã do hotel não as inclui.


Grasse está a 30 minutos de Nice, e é conhecida por ser o centro da indústria mundial de perfumes, desde o século 16. Ainda hoje, várias indústrias ainda estão no local, e seus campos de flores são extensos. Há na cidade o Museu Internacional de Perfumaria, com exposição de plantas aromáticas, equipamentos, frascos e vários salões interativos. Um passeio olfativo interessantíssimo e, para nossa surpresa, domingo a entrada é gratuita.

Findo o dia, antes do trem de volta de San e João, fomos dar uma volta pela Promenade des Anglais, o calçadão na praia de Nice. Reparem que tem gente que acha que está frio, e outras que acham que está calor. Tirem suas próprias conclusões...



No final da tarde, acompanhamos San e João até a estação de trem. Obrigada amigos por mais um fim de semana juntos, foi ótimo! Nos vemos semana que vem!

domingo, 18 de outubro de 2009

Sábado de sol. Em Monaco...



Bonjour!
Em primeiro lugar, para começar o fim de semana na praia, nossos amigos San e João saíram da fria Paris de 3oC para Nice com ensolarados 20oC. Pode parecer pouco mas tem muito nórdico dentro d'água. Ainda vou ver se me animo... A cor do mar tá chamando a gente pelo nome!
Malas arrumadas no hotel, fomos os quatro para o Principado de Monaco. Vamos as imagens:




Dá pra notar o circuito? Só não deu pra rodar na área das piscinas. Havia um evento de kart e a pista era bem alí. Bem, óbvio que o 207 e as regras rígidas de trânsito não nos permitiram uma boa volta qualificatória, porém fiz todo o percurso em primeira marcha para escutar o ronco do motor a diesel, ou gasole, como preferirem! Abrindo um parentese, este carro faz 1100km com um tanque de combustível. Gastei 44,00 euros para enchê-lo. Excelente.


Depois deste percurso obrigatório, fomos ao museu oceanográfico daqui. Jacques Costeau fazia suas pesquisas nele, e ele tem um aquário com água bombeada diretamente do Mediterrâneo. Vale a visita.
Algumas horas depois, estávamos na reta de Monaco, provavelmente na área dos boxes, almoçando e tomando uma gelada. No caso da Mari, Champagne. O povo em Monaco ou é podre de rico, ou faz cara. Deu pra contar, por baixo, umas dez Ferraris pelas ruas estreitas e charmosas. Até o trânsito fica mais bonito cheio de Ferraris. Acho que nós estávamos emporcalhando um pouco o trânsito com o "Peugeotzinho". Foi mal.

Enfim, passamos o dia aqui pagando de "podre" e depois fomos aplaudir o pôr do sol de volta na praia de Nice.
Aqui cabe uma oportunidade de negócios. Chegamos no bar da praia, e pedimos bebidas. Queríamos beliscar umas fritas, porém o cara disse que a cozinha já estava fechada! Quatro e meia da tarde, nós bebendo e o cara não serve nada para comer! Deu mais uns 40 minutos, pedimos mais uma rodada e o cara trouxe somente 3 copos! Disse que não tínhamos pedido 4 e que o bar fechou! Pobre João! Outra coisa: Enquanto esperávamos o sol se pôr, eles estávam recolhendo todas as cadeiras e fechando o bar! Eram cinco e dez da tarde de sábado! Todos os clientes estávam sendo meio que "tocados pra fora do boteco"! As cinco e meia da tarde! Alguém quer me acompanhar a abrir um boteco aqui?
Pois bem, finda esta experiência cultural, cumprimos as normas de higiene no hotel, coisa nem sempre muito bem feita por aqui e saímos para o jantar. Este foi outro evento marcante.
Durante o banho, rolou uma chuva e a temperatura caiu bem. Chegamos no restaurante e as mesas internas estávam ocupadas, logo ficamos em uma externa. O frio começou a pegar e a chuvinha também... Nem o vinho conseguiu nos aquecer muito. Ninguém lá dentro parecia querer sair. Foram momentos angustiantes de frio e espera. Nossa garçonete foi dez a zero, quando começou a dispensar clientes para nos abrigar lá dentro. Ela vai para o céu.
A comida estava boa como sempre.
É só por hoje! Au revoir!