sexta-feira, 16 de outubro de 2009

L'Occitane, desolê

Bonjour!
Manhã de quinta-feira. Pagamos para ver o café da manhã e nos demos bem. Havia 6 tipos diferentes de geléias feitas em casa. Alguns pães, queijos, frutas e embutidos. Havia também um Foie Gras. Como de costume, fui no básico. Mari tentou um queijo meio estranho e quase pôs os bofes para fora na mesa mesmo. O dono do lugar pensou que ela tivesse engasgado, o que em parte foi verdade.
Saímos do local com destino ao SPA L'Occitane para uma manhã de ócio. Programamos que passaríamos a manhã por aqui e depois seguiríamos rumo aos Gordes du Verdon. Chegando ao SPA, local muito bem cuidado e bem chique (nosso 207 era desconto na troca de qualquer outro veículo no estacionamento), fomos elegantemente recebidos por um fino francês. Este, com a maior discrição possível, nos informou que infelizmente o hotel estava fechado pelos próximos 3 dias para um seminário. Mari está xingando até a sétima geração de todos os seminaristas presentes, até hoje. Sendo assim, retirei-a delicadamente da frente do elegante francês, antes que ela o atacasse. Fomos embora um pouco decepcionados. Desolê.

Como tudo nessa vida passa, 3 curvas depois o sol continuava brilhando, a água correndo, e bora para Moustiers Saint-Marie, uma pequeniníssima cidade na entrada do Gorges du Verdon. Aqui existe uma capela construída no século 9 e sobre ela existe uma corrente que sustenta uma estrela, a qual foi colocada por um ex-prisioneiro devoto, durante as cruzadas.

A cidadela é cortada por um riacho cheio de cascatas e água pura, a qual abastece várias fontes muito antigas pela cidade, algumas parecendo cochos para cavalos. Para acabar de vez com a insatisfação do SPA, resolvemos almoçar bem. Escolhemos um belo bistrô e pedimos prato, vinho, sobremesa e café. O resultado pode ser visto aqui mesmo.

Saindo do déjeuner, dirigimos até o lago Saint-Croix e entramos no canyon chamado Gorges du Verdon. Este imenso canyon tem duas estradas que margeiam cada uma das encostas, no melhor estilo estrada da Graciosa no Paraná. Quem já fez este caminho de trem, sabe do que estamos falando. Penhascos com até 900m, e a estradinha alí, um caminho de vaca no barranco.


Este percurso dura aproximadamente 1h, fora as várias paradas nos mirantes, cada um mais alto que o outro. Vale ressaltar, que até aqui, no meio do nada, as estradas não deixam nada a desejar, tanto no asfalto, quanto na sinlização. A única ressalva é pela largura de algumas delas, pois quando um caminhão vem em sentido contrário, dá a impressão de que o retrovisor vai passar desta para uma melhor.
Falando de natureza, este foi o ponto alto até aqui. Lugar exuberante e único.


No fim do canyon pedimos ajuda da "Chica" e ela, sem pestanejar nos guiou até Nice. As 17:45h avistamos o incrível azul turquesa do Mediterrâneo. Mari chorou.

Com os Ibis fora de questão, resolvemos olhar o guia e tentar a sorte. Na primeira sugestão, chegamos a um local simples, um hotel montado em uma casa antiga, com estacionamento e no centro Nice. A recepção foi muito boa por um cara falando inglês britânico, e que namora uma atriz carioca. Não sei quem é a fulana e ele também não soube explicar direito onde ela atua. Ficou o dito, pelo não entendido.
O mesmo cara nos indicou um restaurante honesto na área e é isso.
Tá bom por hoje!

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