sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Palais de Papes


Bonjour.
Hoje estamos deixando o Ibis. Felizmente ontem deixamos o carro na frente do hotel, em um parking gratuito, coisa rara quando se está próximo ao centro da cidade. Tá certo que tive que colocar um Peugeot 207 em uma vaga para Fiat 147. Mas entrou. Preciso mostrar uma foto de um Smart estacionado em Lyon. Meu número de carro para as cidades daqui.
Voltando ao dia de hoje, tomamos café dentro da cidade velha de Lyon, em um pequeno café. Fato engraçado é que já era por volta das 10h e quando pedimos croissant e pain du chocolat, a moça foi na boulangerie do lado, comprou, trouxe na cestinha e nos serviu. Detalhe: Nós não paramos lá por que não tinha mesas, nem café! Pagamos um adicional pela mesa.

O ponto alto de Avignon é o Palais de Papes e a Pont St Bénézet do século XII. Toda a cidade é murada com uma altura de 5m mais ou menos e diversos pontos de proteção para os arqueiros. Está muito bem conservada. Em 1309, a corte papal foi transferida para Avignon, permanecendo lá até 1377. Durante este período a cidade e o palácio cresceram assustadoramente. A ponte é um marco na cidade e foi parcialmente destruída em uma enchente em 1668, permanecendo assim até hoje.
O almoço de hoje foi simples, um hot dog e um panini junto de estudantes, ainda no centro. Deixamos Avignon para trás as 15h com destino a Mane, cidade onde fica o SPA L'Occitane, antes porém, paramos na cidade de Roussillon. Esta cidade foi sugestão de nosso amigo Cláudio, que já morou na França por muito tempo. A cidade é linda e fica incrustada em um monte muito peculiar. Com a terra da região, os moradores pintam suas casas, criando várias cores em tons ocre. As fotos falam mais do que as palavras neste caso. Valeu a dica, Cláudio!


Chegando em Mane, não tínhamos reserva ainda. Saímos em busca de alguns lugares já pré selecionados, porém a Chica não os encontrou. Na entrada da cidade há um hotel muito bonito que chamou nossa atenção, logo não tivemos dúvidas em voltar. O preço não estava lá tão fora, logo tudo terminou melhor do que o esperado novamente. Tudo para confirmar que o Ibis tá fora de nossas próximas paradas.
A senhora que nos atendeu, que também chamava Maryanne, é uma senhora de fala mansa, com um inglês britânico muito charmoso. Nos atendeu de forma espetacular e seus quartos são impecáveis. O Hotel se chama Pont Roman na entrada de Mane e é recomendadíssimo. Quando forem lá, nos chamem que vamos também...

Logo quando chegamos, ela nos disse que não servia jantar mas estava cozinhando algo e o cheiro era maravilhoso. Parecia sacanagem dela. Britânica sacana! Havíamos comprado mais queijo e vinho para estas situações, logo não nos apertamos nada. Andando pelos jardins do hotel, encontramos várias nozes pelo chão, todas boas e recém caídas. Dava para quebrá-las com a mão e comê-las alí mesmo. Mais um item fora do nosso cotidiano. Outra peculiaridade natural foi o tamanho das vespas que vímos, do tamanho de um polegar! Verdade! Assim que eu conseguir um encontro mais próximo com uma delas, posto uma imagem.
Na face oeste do hotel, ainda havia uma parreira com algumas uvas brancas e, quando dei por mim, Mari já tinha apanhado algumas. Como havia poucas, acho que este delíto foi facilmente detectado, apesar de não termos sido repreendidos. No dia seguinte, havia mais algumas no café do manhã, agora colhidas pela própria dona. Por falar nisso, pagamos caro o café da manhã do dia seguinte, porém ela nos convenceu pelo cheiro do jantar do dia anterior...
Au revoir.


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