segunda-feira, 16 de maio de 2011

Maio, 12

Bonjour!

Dia de compras das meninas.
Hoje inesperadamente todos acordaram cedo e eu fui o último a ficar pronto... Estranho.

As 9:30h todos já tinham tomado café e sairam
para a estação Saint-Lazare do metro, onde ficam as grandes lojas de Paris.
Como não sou muito deste mundo, aluguei uma Velib e sai por Paris...

A princípio, saí sem rumo pela cidade, o que sempre é muito divertido pois existem muitos turistas e a arquitetura da cidade é muito diferente da nossa.
Depois de alguns minutos pedalando, me coloquei um desafio de pedalar até a Sacre Couer, um dos pontos mais altos de Paris. O bacana é que sem um mapa, a gente sempre vai pelo instinto e pelas placas da cidade. Confesso que, ao passar pelo Moulin Rouge, abortei a magrela e subi a pé. Isso é mais ou menos o início da escalada ao cume.


A vista de lá é muito boa, ainda mais com um dia de céu azul, as escadarias estão sempre repletas de gente a admirar a cidade e uma coisa que notei desta vez foi a quantidade grande de jovens e crianças, com seus professores, fazendo uma espécie de aula de história na rua. Também nos parques, crianças até uns 6 anos, brincando nas praças de uniforme, também monitoradas pois dois professores, divididos em pequenos grupos.

A fome me chamou para o "down hill", mas acho que muitos tiveram a mesma idéia. Foi difícil achar uma outra bike disponível. Encontrei-a já quase na mesma altura do Moulin rouge, porém mais a leste. Daí, novo desafio pessoal: encontrar no Marais o falafel vegetariano.


Sabia que ficava bem a leste da cidade, então, sempre para baixo e para a esquerda. Cruzei com vários arcos menos importantes da cidade, mas ainda bem preservados e de repente estava frente a Gare do Leste. De lá havia uma avenida direta para o Pompidou, próximo ao Marais. Neste trajeto, percebe-se que naturalmente as cidades criam seus bairros étnicos. Percebi claramente ter cruzado um bairro negro próximo a gare e um árabe e/ou indiano. O Marais é um bairro judaico. Já na região, comecei a caminhar novamente, agora pelo faro da comida. Sabia que estava perto, mas ainda sim, não sabia como chegar. De repente, de uma esquina me sai um sujeito com o falafel na mão. Bingo! Foi só seguir a trilha. Taí um lanche que não tem igual no Brasil. Em casa, pelo menos, vai ter.

Do Marais pra casa, o caminho é conhecido, porém não menos glamoroso, afinal estamos em Paris.

A noite pegamos o trem para Barcelona por conta do casal amigo que queria realizar um trecho da aventura nos trilhos. Reservamos uma cabine com 4 camas, e a viagem levou 12 horas (o mesmo trecho de avião leva 1:20h). O legal foi que revivi uma viagem que fiz de Bauru a Corumbá, também numa destas cabines de trem, "ainda outro dia atrás"...


Termino hoje com o "buenas noches", pois no trem a língua oficial já é o espanhol.

PS: o passeio de bike deu 13km cravados... (fonte: Google maps). As fotos adiciono depois pois tá muito difícil agora.

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