sexta-feira, 13 de maio de 2011

Maio, 10

Bonjour!

Hoje o dia começou cedo no horário daqui. As 8h já estávamos na estação de Montparnasse para pegar o carro alugado e rumarmos para Epernay, capital do champagne e onde fica a Moet & Chandon.
De Paris, o percurso dura 1:40h, por estrada rápida e segura.


A região é muito bonita, repleta de vinhedos em todas as encostas e cereais nas partes baixas. Isso porque as geadas ocorrem no fundo dos vales, o que queimaria as videiras e comprometeriam a safra. As videiras homologadas na região, totalizam somente 18km2, distribuídos entre diversos viticultores que ou produzem champagne, ou utilizam a cooperativa local para produzir, ou vendem sua safra para grandes produtores como a Moet & Chandon.

Ao chegarmos, fomos muito bem recebidos por Maria Filomena, francesa, porém filha de portugueses, ou seja, um atendimento especial. A empresa recebe visitantes do mundo todo e tem profissionais preparados para recebê-los em sua língua nativa.


Como nosso companheiro de viagem é influente no meio enogastronômico, nossa visita foi especial. Primeiro conhecemos a história das famílias Moet e Chandon, depois visitamos alguns dos aposentos visitados por Napoleão Bonaparte, amigo dos Moet.
Faltou dizer que a empresa está situada no mesmo lugar desde 1743, quando a família Moet adquiriu as terras e cavou as primeiras cavas. Hoje são 28km (isso mesmo, 28km!) de cavas situadas embaixo da cidade de Epernay, forradas de champagne, a uma temperatura constante de 12oC, aguardando 3, 10 ou 15 anos para estarem prontas ao consumo.


Nosso grupo de somente 5 pessoas foi convidado a conhecer o chatêau da família, onde se deu a apresentação dos rótulos da casa, a degustação e o almoço. O sommelier nos apresentou 2 champagnes Grand Vintage, um branco e um rose, e logo após deu-se início ao ritual do almoço, em uma sala anexa. O menu foi completo, com entrada, prato principal, queijos e sobremesa e com um serviço formal como eu nunca havia visto antes. O menu foi preparado especialmente para harmonizar com as Grand Vintage. Nas mesmas salas que estivemos, um dia esteve Napoleão Bonaparte... Louco né? Digo, Napoleão também era, mas eu me referia ocasião.


Visitamos mais uma vinícola, a Taittinger, no final do dia, porém essa não provei, afinal alguém tinha que dirigir de volta a Paris...

Por incrível que pareça ainda saímos para jantar. Que cansaço.

Amanhã tem mais. Louvre para o casal amigo, e jardins de Monet para nós.
Bon nuit!

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